quarta-feira, 30 de julho de 2014

Orientação Vocacional e a Arteterapia.

O trabalho do Arteterapeuta na orientação vocacional

Os Arteterapeutas atuam também na prevenção e na psico-higiene da vida dos pacientes pois a prevenção é a ação que intervêem nas atividades do cotidiano e na vida dos seres humanos, promovendo a melhoria da saúde.E é neste contexto que a arteterapia é inserida na orientação vocacional para adolescentes.

A adolescência é um período de crise comum a todos os seres humanos. Além dos conflitos que são normais nessa fase, acrescentamos aí as exigencias da sociedade, principalmente da família, querendo que o adolescente defina precocemente sua escolha profissional.
O Arteterapeuta têm o papel de proporcionar condições para que o adolescente se coloque, "se ouça". Dando-lhe a possibilidade de desenvolver-se como uma pessoa livre e responsável, assintindo-o na tarefa de escolher o que fazer, ou"quem ser". 
Realizando um trabalho de prevenção para que o adolescente não se sinta perdido ao terminar o segundo grau. 

Uma boa orientação vocacional deve começar antes do termino do 2º grau, preferencialmente na 2ª série.
O trabalho com Arteterapia, consiste em dar condições ao adolescent


e de, através do uso de recursos vivenciais e expressivos (desenho, pintura, modelagem, colagem, narração de histórias,...), promover a qualidade de vida ao relacionar significativamente o mundo interno e o externo, propiciando o reconhecimento e desenvolvimento de potenciais, o autoconhecimento, a aprendizagem significativa e o crescimento psíquico.

Em um processo arteterapêutico trabalha-se com a expressão espontânea que nasce nas profundezas de nosso ser. Se existe algo que impeça essa expressão, que impeça a criatividade,temos que ajudá-lo a remover estes obstáculos para que o fluxo volte a ser natural. Como diz Nachmanovich (1993) "o que temos que expressar já existe em nós, é nós". E, para quem não sabe, fluxo normal é saúde.
A Arteterapia não se prende na estética do material produzido, "processo vivido coloca a arte como mediadora". Através da obra do adolescente seja em "um processo analítico, em uma oficina arteterapêutica ou em grupos de orientação e prevenção, a arte, como atividade plástica, permite que o indivíduo perceba seu mundo interno pelo refletir de sua produção, podendo ser facilitada a elaboração e a integração de conteúdos internos à consciência, implicando no crescimento do indivíduo." Com isso ele é capaz de se conhecer, conhecer a situação atual e poder antecipar uma situação futura com mais segurança.

terça-feira, 29 de julho de 2014

As Cores no Universo Infantil

O desenvolvimento da criança sob a influência das cores

O uso das cores tem uma ligação direta no desenvolvimento da criança. Estímulos decorrentes da presença de figuras coloridas contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, fala, audição, entre outras funções.
Isso acontece porque a criança é influenciada pelas cores desde a fase inicial de vida, se estendendo por muitos anos. As cores alegres e vibrantes comprovadamente chamam a atenção do pequeno. Por esse fato, os pais devem usar e abusar do “mundo colorido” como peça importante também na educação dos filhos.
Um exemplo do poder das cores na mente do bebê é a simples colocação de argolas ou chocalhos coloridos fixados sobre o berço, carrinho de bebê ou mesmo na cadeirinha de refeição,um excelente estímulo durante os cinco a doze meses de vida, pois as cores das peças atraem o olhar da criança.
 Coloque os objetos de modo que ele consiga alcançá-los com as mãos. Esse processo de mexer no brinquedo é um estímulo importantíssimo, pois, inconscientemente, ele estará exercitando a percepção ao tocar na peça, assim como a auto-estima, pois percebe que é capaz de movimentar o objeto. Se isso não bastasse, ele desenvolve a audição, ao ouvir o barulho provocado no contato com o chocalho, a coordenação motora e despertaram sua atenção.

Cor na educação:

 As cores facilitam no processo de assimilação dos ensinamentos por parte dos pais, entretanto, é preciso que eles estejam preparados para utilizar essa importante ferramenta de aprendizado. 
Não basta encher a casa de figuras coloridas e não estimular a criança. É fundamental que os pais associem a cor ao objeto. Uma dica é convidar o filho a comer uma deliciosa maçã de cor vermelha. A criança se sentirá estimulada por ser uma fruta de coloração vibrante.

fonte:© Copyright 1999 - 2014 - Guia do Bebê

O Efeito das cores no cérebro

Conheça as cores e seus efeitos em cada região no cerébro




Algumas evidências científicas sugerem que a luz de diversas cores, pode afetar diretamente o centro das emoções.
Cada um de nós responde à cor de uma forma particular.
As pessoas tendem também a ser atraídas por certas cores, em virtude de alguns fatores determinantes.
Sua escolha pode estar baseada em seu tipo de personalidade, nas condições circunstanciais de sua vida ou em seus desejos e processos mentais mais íntimos, profundos e até inconscientes.

As pessoas não escolhem uma cor porque ela é boa para si, mas porque simplesmente gostam da cor, mesmo que esta possa ser contrária às suas necessidades.

Existem muitos testes psicológicos que foram desenvolvidos para nos ajudar a conhecer mais sobre nós mesmos, por meio do poder da cor.

A atração forte de uma pessoa pelo vermelho, indica o tipo de personalidade afirmativo e extrovertido, de alguém que tem vontade firme, enquanto a aversão a essa cor sugere um indivíduo tímido e provavelmente isolado da sociedade. As cores têm influências em nossos componentes físico, mental e emocional.


Fonte:CS CLAPS Design & Marketing

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Terapia Artística e a Antroposofia.

Terapia Artística

A terapia artística fundamenta-se na visão médica, terapêutica e artística ampliada pela Antroposofia de Rudolf Steiner, segundo a qual o homem é um ser espiritual constituído de espírito, alma e corpo vivo, e no conhecimento teórico e prático dos elementos das artes e das leis que os regem.


Assim, por meio desses elementos, que nas artes plásticas são, por exemplo, cor, forma, volume, disposição espacial, etc., a terapia artística possibilita que a pessoa vivencie os arquétipos da criação, ou seja, se re-conecte com as leis que são inerentes à sua natureza interior mas que foram "esquecidas" por diferentes motivos. 

Com isso, traz um contato com a essência sanadora de cada um.


Na terapia artística aprende-se a observar, sentir, agir e pensar de modo mais consciente e diferente do que antes. No entusiasmo pela natureza, pelo belo, pelo ritmo e pela harmonia a pessoa sente-se novamente "inteira".

O processo possibilita uma transformação onde o paciente é o agente que segue e dá continuidade a um determinado processo que lhe traz harmonia. Dá forma onde há pouca estrutura, dissolve onde há rigidez, dá clareza onde tudo é vago e traz fantasia onde a mente está endurecida.
O paciente enfrenta limites, supera dificuldades, aprende a adaptar-se ao material que usa, aceita as falhas e tende a desenvolver autoconfiança e auto-estima.
A terapia artística tem metas claras. O resultado estético, porém, não é o objetivo; a importância está no processo.
A terapia artística pode ser aplicada a todos os casos de doença ou desarmonia, sendo que em cada situação será utilizado um meio específico adequado - pintura, modelagem, desenho. Além disso, os exercícios propostos devem ter significado próprio, dirigidos a uma determinada situação.
Qualquer atividade artística pode levar a um caminho de aprendizado e autodesenvolvimento. A terapia artística, porém, é muito diferente da prática artística pura, no que diz respeito à atitude interior, métodos e propósitos. O caminho terapêutico tem a intenção de transformar cada dificuldade em exercícios terapêuticos que possibilitem o processo de mudança.

Fonte:© 2013 SAB - Sociedade Antroposófica no Brasil, desenvolvido por Contraste Studio

Medicina Antroposófica

Medicina antroposófica 


É uma abordagem complementar à medicina que integra as teorias e práticas da medicina moderna com os tratamentos homeopáticos, terapias físicas e Artetarapia e aconselhamento.

A abordagem médica tem o seu fundamento em um entendimento espiritual-científico do ser humano que considera bem-estar e doença como eventos ligados ao corpo humanomente e espírito do indivíduo.
Utiliza-se uma abordagem holística ("salutogenesis") que enfoca os fatores que sustentam a saúde humana através do reforço da fisiologia do paciente e da individualidade, ao invés de apenas tratar os fatores que causam a doença.

A auto-determinação,autonomia e dignidade dos doentes é um tema central; terapias são acreditadas para aumentar as capacidades de um paciente para curar.

O sistema médico antroposófico foi fundado em 1920 por Rudolf Steiner em conjunto com Ita Wegman como uma extensão à medicina convencional baseado na filosofia espiritual da Antroposofia. Convencionais tratamentos médicos, incluindo cirurgia e medicamentos, são empregados como necessários.

Os médicos antroposóficos devem ter uma educação médica convencional, incluindo um grau de uma escola estabelecida e certificado médico, bem como estudo de pós-graduação extensa. Neste momento, existem práticas médicas antroposóficas em 80 países em todo o mundo.


Fonte: Wikipédia 2014

sábado, 26 de julho de 2014

Porque fazer terapia?


Terapia pra quê?.

Para responder esta pergunta devemos fazer outra pergunta:

 "Por quem eu devo fazer terapia.?"

Assim a resposta se torna simples: 

Por você, para você e também pela sua família... pelos que vieram antes e pelos que virão depois...

O processo terapêutico mais do que um processo de autoconhecimento e de autodesenvolvimento é acima de tudo uma das atitudes mais sabias...

Cuidar da saúde mental...

Sim pois somos capazes de cuidar de varias partes de nosso corpo e esquecemos que podemos cuidar também da nossa cabeça e de tudo que é afetada por ela... e quando dizemos tudo, tudo é tudo.Se não estamos bem com os nossos pensamentos e sentimentos certamente as nossas ações não estarão alinhadas com os nossos sonhos e desejos mais profundos.Desta forma ficamos sujeitos a uma serie de doenças, sejam elas físicas ou emocionais.Já sabemos que depressão é o mal do século e precisaríamos de muitas paginas para relacionar tudo que pode ser afetado por ela.Sabemos também que nesta vida tudo acontece a partir daquilo que pensamos, sentimos e acima de tudo da forma como reagimos a estes pensamentos e sentimento; a nossas ações, e assim fica muito claro como tudo isto se encontra interligado.O processo terapêutico oferece àquele que já se encontra preparado a possibilidade de rever velhos padrões, estabelecer novos objetivos, desenvolver novas habilidades, e acima de tudo criar condições para relacionamentos mais saudáveis.E ai surge uma nova pergunta.. O que eu posso fazer com a terapia...Nada.. não fazemos nada com ela em si.... Mas ela pode fazer muito coisa por nós... e pela nossa família...O processo terapêutico está dividido em várias fases, e talvez a mais importante de todas seja o reconhecimento... e depois que você sabe de algo em relação à forma como você reage tudo muda.As situações podem até ocorrer novamente mas as possibilidades do reagir mudam.Desta forma as possibilidades são infinitas.Somente podemos mudar algo que podemos reconhecer... e quando mudamos algo, não importando o que seja, um pensamento, sentimento, sensação, etc... Interferimos de forma inegável nos rumos da nossa vida...Podemos passar uma vida inteira fugindo do que não queremos, ou então ir ao encontro daquilo que realmente desejamos.Definimos assim uma nova postura perante os nossos relacionamentos e todos os outros temas que sempre farão parte da nossa vida.Se você já esta preparado para um encontro com a sua essência, a Arteterapia este um caminho.


Baseado em: Núcleo de desenvolvimento humano.;

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Como funciona a mente do profissional criativo?

Como funciona a mente do profissional criativo?

A capacidade de inventar o inusitado e fugir dos padrões é um dom inestimável.
Com ela, é possível agilizar processos, criar produtos, mudar o design da loja, conquistar clientes na hora da venda, administrar recursos e finanças, elaborar campanhas publicitárias e encontrar soluções onde, aparentemente, só há problemas.
De acordo com o doutor em Ciência da Computação, Antônio Mendes da Silva Filho, o processo criativo requer três habilidades do ser humano: análise, síntese e mapeamento.

A primeira se refere à capacidade de avaliar e pensar de forma crítica, o que resulta em um “raciocínio convergente”, no qual idéias, opiniões e possíveis soluções são ponderadas.
Embora pareça um processo ordenado, está longe de ser.
“O processo criativo é desordenado e todos somos criativos, uns em maior e outros em menor grau”, explica.
À primeira vista, indivíduos criativos enxergam o que as demais pessoas têm dificuldade perceber.
Na realidade, eles têm a habilidade de descobrir coisas novas, fazendo conexões de idéias aparentemente não relacionadas.
“Há neles um constante interesse em aperfeiçoar produtos e idéias.”
“Pessoas criativas, em geral, possuem enorme curiosidade sobre muitas coisas e mostram-se sempre interessadas em questionar quase tudo, senão tudo.
Elas também demonstram interesse por áreas não relacionadas e são capazes de inventar coisas a partir de idéias desconexas, sem qualquer relacionamento lógico”, afirma o especialista.

Essa é a terceira fase: a do mapeamento.
A habilidade de mapear abstrações em algo concreto, real e prático é componente chave no processo criativo.
É necessário vender a idéia.
Em outras palavras, é importante “ter raciocínio prático, mostrar o diferencial da idéia, seu valor real e que de fato funciona”.
Essa é uma missão maior ao profissional criativo que, felizmente, pode ser aprendida com o tempo.
Às vezes, o indivíduo criativo padece de falta de idéias.
É vital lembrar que pessoas criativas são orientadas ao risco e, de maneira geral, têm um perfil especulativo e empreendedor.
Elas trazem consigo uma motivação própria, que serve para catalisar o desenvolvimento de idéias.
Porém, essa motivação pode ser bloqueada, por exemplo, por conta do estilo autoritário e ultrapassado de seu líder.
“Impor limitações de tempo para o desenvolvimento de idéias pode ter um efeito contrário”, diz Silva Filho.

Profissionais que passam o dia sob constante e acirrada vigilância tendem, da mesma maneira, a bloquear a criatividade.Deve ser por conta desses fatores que algumas das inusitadas dicas do  especialista para ser criativo são demonstrar uma espécie de humor não compreendida pelos demais e apresentar soluções que soam imprevisíveis, futurísticas e até esquisitas.

Fonte: InfoMoney

O que diferencia o profissional visionário dos demais? 
A criatividade e a coragem para fazer diferente, não importa o tamanho da tarefa.
Engana-se quem pensa que apenas profissionais do ramo de tecnologia ou comunicação precisam de criatividade.
Como funciona a mente do criativo?
O “raciocínio convergente” pode ser entendido como um refinamento da análise, em que o indivíduo criativo seleciona idéias com potencial para exploração e desenvolvimento.
A segunda habilidade é a síntese, que diz respeito à capacidade de criar, com base em idéias já existentes.
De acordo com Silva Filho, os profissionais criativos possuem uma técnica de resolução de problemas: eles agrupam elementos que parecem diferentes e irrelevantes ao problema.
Curiosidade
Isso significa que a criatividade é um dispositivo ligado o tempo inteiro, e que uma idéia pode surgir durante uma caminhada, uma conversa ou uma ida ao cinema.
No entanto, uma vez concebida a idéia, chega o momento da comunicação.
Bloqueio do processo criativo
Também é importante ressaltar que o indivíduo necessita de tempo ilimitado para criar.
Existem ainda outros motivos, como medo de errar, impaciência, preconceito, falta de compromisso e apoio financeiro, receio de mudanças, vaidade, insegurança e intolerância.
A Arteterapia é uma ferramenta onde é possível trabalhar todos esses medos.
Veja outras postagens!

O Processo Criativo

Entendendo a criatividade: a dinâmica do processo criativo

   
Como você imagina ser a dinâmica do processo criativo?
Você considera ser um processo composto de um conjunto de etapas, onde cada uma delas tem um papel claramente definido, acontecendo em determinada cronológica? Se a resposta foi sim, então você errou.
O processo criativo é desordenado. Então, você pode questionar: se não há um conjunto de procedimentos, como uma receita de bolo, que possa seguir, então não há como aprender ou desenvolver tal habilidade. Não pense desta forma, pois todos somos criativos, uns em maior e outros menor grau. No entanto, para entender melhor a dinâmica do processo criativo, considere a Figura 1.1.
Figura 1.1 – Dinâmica do processo criativo.
A figura acima ilustra que o processo criativo requer três habilidades do ser humano: análise, síntese e mapeamento. Note que é necessário ter essas habilidades bem como usá-las iterativamente entre si e interativamente com as demais.

Análise
SínteseMapeamentoBloqueio do Processo Criativo

habilidade de análise requer a capacidade de avaliar e pensar de maneira crítica de modo resultar num ‘raciocínio convergente’, onde idéias, opiniões e possíveis soluções são ponderadas durante uma avaliação. João Pedro, profissional de empresa de recursos humanos, encarregada de fazer a identificação e seleção de profissionais para uma multinacional costuma utilizar essa habilidade em seu trabalho. Geralmente, ele identifica profissionais com o perfil adequado ao projeto da empresa e a seleção toma por base um conjunto de parâmetros definidos pela empresa, combinado com possibilidades de aproveitamento em outras atividades da empresa e envolvimento em outros projetos.
O pensar de modo crítico. Em atividades como essa, o indivíduo faz uso do que se denomina de ‘pensamento crítico’, isto é, a capacidade de considerar possíveis respostas, implicações, resultados ou mesmo problemas decorrentes de uma solução a ser empregada numa atividade.
O raciocínio convergente. Importante ainda observar que a análise pode se dar de forma iterativa, ou seja, de haver a recorrência durante o processo de análise. Isto pode ser entendido como um ‘refinamento’ da análise, onde o indivíduo criativo faz um escrutínio e distinção entre um conjunto de (novas) idéias que tenha potencial de serem exploradas. Essa habilidade de análise esmerada é resultado de um ‘raciocínio convergente’ do ser humano.
O processo de análise não ocorre de maneira isolada. Há uma interação com os outros componentes do processo criativo humano. Essa interação não ocorre de maneira ordenada, pois o momento criativo envolve tanto refinamento de idéias até o inverso, isto é, a ocultação de detalhes. Além disso, existe o mapeamento de desde conceitos e idéias relacionadas a outros que não tem qualquer tipo de relacionamento. O momento criativo é dinâmico fruto da compilação de idéias e combinação desses três fatores.

O segundo componente do processo criativo é síntese que compreende a habilidade de conceber novas idéias ou produtos resultantes de um conjunto de idéias já existentes, sejam elas relacionadas ou não. Indivíduos criativos costumam ‘enxergar’ o que os demais tem dificuldade de perceber. Tais indivíduos têm a habilidade de descobrir coisas novas, fazendo conexões de idéias aparentemente não relacionadas.
A linha de raciocínio divergente é um fator determinante na habilidade síntese. Trata-se de um modo de pensar aberto e de dimensão ilimitada, onde a pessoa criativa não trabalha com uma única solução, mas várias. Há em tais pessoas uma ‘espontaneidade’ em apresentar idéias e fazer relacionamentos entre idéias não observados ou descobertos por outras pessoas.
A síntese requer uma grande capacidade imaginativa. Indivíduos criativos, via de regra, são tomados por momentos de extrema imaginação, fantasia e devaneios. Eles têm facilidade em manipular conceitos e idéias, modificando, adaptando ou criando a partir idéias existentes. Há neles um constante interesse em aperfeiçoar produtos e idéias. Conheci um profissional que possuía um tino investigativo aguçado. Houve uma ocasião na qual encontrei o André Luís pensando em voz alta: o que acontecerá se aumentar o nível de atenuação desejado sem modificar os demais parâmetros do filtro? Ele estava trabalhando na busca da solução de um filtro de sinal adequada a uma espécie de sinal sujeita a alterações durante a operação de um sistema.
A Sinética constitui um pilar a habilidade de síntese, onde indivíduos criativos fazem um agrupamento de elementos que parecem diferentes e irrelevantes a solução de um problema. Trata-se de uma técnica de resolução de problemas que faz uso do pensamento criativo. Em outras palavras, é uma habilidade onde o indivíduo usa ingenuidade e imaginação no momento de concepção e síntese de uma nova idéia ou produto.

Pessoas criativas, em geral, possuem enorme curiosidade sobre muitas coisas e mostram-se sempre interessadas questionar quase tudo, senão tudo. Elas também demonstram interesse por áreas não relacionadas são capazes de inventar coisas a partir de idéias desconexas. Elas formam associações entre idéias dissociadas no campo de estudo e tempo, bem como entre idéias sem quaisquer relacionamento lógico.
A habilidade de mapear abstrações em algo concreto é componente chave no processo criativo. Trata-se da capacidade de usar abstrações e conceitos teóricos e conseguir mapeá-los em idéias concretas ou algo prático. Em nosso cotidiano, encontramos, com freqüência, pessoas com boas idéias. Entre uma boa idéia e uma idéia criativa e inovadora que possa resultar num produto ou na melhoria de um processo, há uma diferença. Trata-se da habilidade de mapeamento, ou seja, transformar algo abstrato em algo real e prático.
A capacidade de comunicar e vender idéias combinada a habilidade de mapeamento permite um indivíduo não apenas conceber idéias fruto, muitas vezes, da associações entre bases distintas, mas também convencer os outros de que suas idéias, de fato, são inovadoras e podem resultar em produtos com elevado valor de mercado. Em outras palavras, é preciso ter raciocínio prático, mostrar o diferencial da idéia, seu real valor e que de fato ela funciona. A capacidade de comunicação é essencial nos mais variados ramos profissionais e mais ainda às pessoas criativas a fim de serem compreendidas pelos demais. Afinal, como vender uma boa idéia a gerência ou diretoria de uma empresa? Como obter financiamento para desenvolvimento de um projeto ou produto?
O mundo aí fora está repleto de pessoas com as mais variadas idéias. O papel de agências de fomento e diretorias de empresas é o de estimular a geração de novas idéias e produtos. Entretanto, a pessoa criativa tem um papel ainda maior: o de vender sua idéia.

Pessoas criativas são orientadas ao risco e têm, geralmente, um perfil especulativo e empreendedor. Além disso, elas trazem consigo uma motivação própria que serve para catalisar o desenvolvimento da criatividade. Se essa motivação, inerente ao ser humano é bloqueada, então o indivíduo terá dificuldade de desenvolver sua criatividade.
O indivíduo necessita de tempo ilimitado para explorar atividades e idéias próprias. Impor limitações de tempo para o desenvolvimento de idéias é tem efeito contrário sobre o processo criativo. Assim, como uma criança precisa de tempo para explorar brincadeiras e objetos, os indivíduos criativos também sentem essa necessidade durante o processo criativo.
Diversos fatores ‘bloqueiam’ o desenvolvimento do processo criativo e dentre eles, destacam-se: medo de errar, impaciência, preconceito, falta de compromisso e apoio (financeiro), receio de mudanças, vaidade, insegurança, intolerância e impaciência.
Rodear ou manter vigilância sobre as pessoas tem efeito contrário no processo criativo, uma vez que elas se sentem constantemente observadas enquanto desenvolvem qualquer atividade e isso inibe a atitude de ‘correr riscos’, implicando ainda no desvanecimento do processo criativo.
Faça uma experiência: observe pessoas com as quais costuma relacionar no seu ambiente profissional ou social e identifique um ou mais dos fatores mencionados acima. Para essas pessoas, o processo criativo pode até ainda ocorrer, considerando que elas apresentem um ou dois daqueles fatores, mas o processo se dará de uma forma um tanto inconstante. Tais fatores constituem obstáculos ao desenvolvimento e uso efetivo das habilidades de análise, síntese e mapeamento que embasa o processo criativo

Fonte:Revista Espaço acadêmico- n°52.

O Processo Arteterapêutico

O que esperar de um processo Arteterapêutico

Para vivenciar um processo arteterapêutico não há necessidade de obter alguma técnica ou conhecimento em artes. 
Segundo as especialistas, obter conhecimento em artes é sempre relaxante e saudável, mas não significa que funcionará como Arteterapia. Para que um processo arteterapêutico obtenha sucesso, deve ser praticada sob o olhar cuidadoso de um profissional. É essa presença ativa do arteterapeuta que facilitará o processo de perceber e lidar com os conteúdos apresentados em terapia. 
O que se espera do arteterapeuta é que eles sejam hábeis na comunicação das palavras e das imagens trabalhando com o paciente de forma individual.
O paciente em um estágio avançado em arteterapia , deve ser capaz de ver as coisas belas que produziu como algo vindo do do seu interior, sua criação, sob forma de janela do seu mundo interior para o exterior. 
Um processo arteterapêutico não é apenas uma orientação técnica que guie o paciente na reflexão sobre os problemas e na busca da superação das dificuldades é uma ferramenta onde a arte é utilizada como a linguagem da alma. Porém, o que existe de mais terapêutico é a presença amorosa do outro, que ajuda a identifi car as áreas complexas que dificultam o caminhar. O poder da relação é que é extremamente curador – porque, na companhia do outro, é mais fácil transcender a dor.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Como vemos as cores?

Existem 2 principais fontes de luz que criam as cores que vemos: o sol e lâmpadas.

A luz do sol que nos permite ver as coisas durante o dia, bem como durante a noite, quando a luz do sol reflete na lua. 
Há um espectro visível de cores que vemos em adição à combinação de todas as cores (o branco) e a ausência de cor (preto).
Superfícies refletem e absorvem a luz de forma diferente, o que resulta em cores que vemos através de nossos olhos. Por exemplo, um tomate absorve toda a luz no espectro exceto os raios de luz vermelha.Os raios de luz vermelha são refletidas na superfície do tomate, que, em seguida, atingir os nossos olhos para o processamento.
A luz colorida entra no olho através da pupila, atravessa a lente e, em seguida alcança a parte de trás do olho chamada retina. Na retina há um monte de sensores de luz chamados bastonetes e cones. Esses cones e bastonetes enviar um sinal para o cérebro sobre o que o olho está vendo. Os cones são capazes de ver três cores: vermelho, verde e azul conhecidas como cores primárias.

A Cor na Arteterapia



Ao iniciarmos uma atividade criativa escolhemos uma cor específica de algum material disponível para criação.

Essa cor tem uma representação significativa no processo Arteterapêutico.

Carl Jung, psiquiatra renomado e defensor da terapia da arte encorajava seus pacientes a usar a cor, porque ele sentiu isso ajudá-los a expressar algumas das partes mais profundas de sua psique. 

Acredita-se que as opções de cores que você faz reflete um significado mais profundo sobre os traços da sua personalidade. 
Por exemplo, introvertidos e extrovertidos tendem a escolher cores diferentes - azul e vermelho, respectivamente.
As cores que você escolher para vestir também pode dizer algo sobre como você está se sentindo naquele dia. 
Estas escolhas são muitas vezes um reflexo de de personalidade e situações.


Estudo de Cores

ESTUDO DAS CORES


As cores fazem parte do nosso dia a dia impregnadas de simbologia e significados. Na natureza estão distribuídas harmoniosamente inspirando o homem na hora de sua aplicação nas artes, na moda, publicidade, etc. Para melhor dominar o seu uso enquanto pigmento, identifique suas características, efeitos, harmonia e temperatura.

Círculo cromático: As cores que estudaremos a seguir são baseadas nas demonstradas no círculo cromático disponível ao lado.

Veja o código das cores de acordo com os números:
1ª = primárias
2ª = secundárias
3ª = terciárias
PRINCIPAIS CORES
Cores Primárias:
O amarelo, o azul e o vermelho são cores primárias. Ou seja, elas são puras, sem mistura. É a partir delas que são feitas as outras cores.
AmareloAzulVermelho

Cores secundárias:
O verde, o laranja e o roxo são cores secundárias. Cada uma delas é formada pela mistura de duas primárias.
(Amarelo + Azul)Verde
(Amarelo + Vermelho)Laranja
(Azul + Vermelho)Roxo

Cores terciárias:
As cores terciárias são resultante da mistura de cores primárias com secundárias como exemplificado nas misturas abaixo.
(Vermelho + Roxo)Vermelho arroxeado

(Vermelho + Laranja)Vermelho alaranjado

(Azul + roxo)
Azul arroxeado

(Amarelo + Laranja)Amarelo alaranjado(Amarelo + Verde)Amarelo esverdeado
(Azul + verde)
Azul esverdeado

Cores neutras:
O preto o branco e o cinza, em todas as suas tonalidades, claras ou escuras formam as cores neutras. As demais cores, quando perdem o seu colorido pela excessiva mistura com o preto, o branco ou o cinza, também se tornam cores neutras. As mais comuns são o marrom e o bege.


EFEITOS CROMÁTICOS
Manipulando as cores é possível obter diversos efeitos cromáticos. Entre eles destacam-se os seguintes:
Monocromia:
Corresponde à variação tonal de apenas uma cor com nuanças para o claro quando misturada ao branco ou para o escuro com a obtenção do acréscimo do preto.

Tonalidade:
É a variação tonal de uma cor, que pode ser conseguida num processo de escala ou dégradé.

Policromia:
Ocorre numa composição com a combinação de mais de três cores organizadas separadamente.


Matiz:
Matiz é a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se a ela outro matiz.



HARMONIA CROMÁTICA
Cores análogas:
São as cores que não apresentam contraste entre si. Elas são constituídas de uma base cromática em comum. São vizinhas no disco cromático.

Cores complementares:
São cores contrastantes entre si. Nelas não há pigmentos em comum, por isso quando misturadas formam, completam a soma de todas as cores. No disco cromático estão localizadas em posição oposta.


TEMPERATURA DAS CORES

Cores quentes: São as cores que transmitem calor, alegria e luz, a exemplo do amarelo, laranja e vermelho. Cores frias: Caracteriza-se pelas cores menos vibrantes, melancólicas, calmas comum do verde, roxo e azul


quarta-feira, 23 de julho de 2014

A Arte, seus Símbolos e a Cura !

A Arte, sua simbologia e a cura! 

Ao longo da história, em diferentes culturas e manifestações artísticas como a dança, música, esculturas, pinturas corporais ou na areia etc, têm sido usadas pelo homem em seus rituais de cura. A explicação para isso é que todas essas atividades possibilitam a decodificação das sensações. 
Em uma sessão de Arteterapia, esse ritual se repete
A criação acontece de forma espontânea, sem preocupação com padrões estéticos. Entre os instrumentos utilizados estão pintura, colagem, modelagem, fotografia, tecelagem, expressão corporal, teatro, sons, músicas ou criação de personagens. Os resultados são muitos, rápidos e profundos, pois a arte possibilita a cura por meio da expressão das emoções e da ampliação da percepção do mundo subjetivo (consciência). 
Observando a própria obra, o paciente tem a oportunidade de comentar o que vê e percebe, além de identificar o que pode ser reformulado em sua vida.
A arte, em si, representa uma ferramenta de liberação das angústias e do desconforto, expressando a potencialidade e a realidade humana, além de ser um instrumento para compreender a si mesmo e até resolver algumas dificuldades. 
Essas formas de vivenciar as feridas emocionais permitem vislumbrar novas perspectivas. "A imagem em um pedaço de papel é uma mensagem de você para você mesmo. Como a arte é uma metáfora, ela proporciona a descoberta de possibilidades", afirma Selma Ciornai, psicóloga e psicoterapeuta, supervisora e coordenadora acadêmica do curso de Especialização em Artete
rapia do Instituto Sedes Sapientiae, em SP.

Arteterapia : A origem do nome.


A Arteterapia e a expressão através da arte de uma idéia, de um ideal ou manifestação das mais profundas emoções e sentimentos. 
A origem do nome:

Arte, do latim ars; arts, de agere, agir, movimento. Arte é uma produção única, original.
Criatividade, do francês couer, coração.
Terapia, transformação, cura.


Arteterapia = a ação de transformar, curar com o coração, através da arte.

O Arteterapeuta


Arteterapeutas são profissionais com treinamento tanto em arte como em terapia. Têm conhecimento sobre desenvolvimento humano, teorias psicológicas, práticas clínicas, tradições espirituais, multiculturais e artísticas e sobre o potencial curativo da arte. 
Utilizam a arte em tratamentos, avaliações e pesquisas, oferecendo consultoria a profissionais de áreas afins. Arteterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades, indivíduos, casais, famílias, grupos e comunidades. Oferecem seus serviços individualmente e como parte de equipes profissionais em contextos que incluem saúde mental, reabilitação, instituições médicas, legais, centros de recuperação, programas comunitários, escolas, instituições sociais, empresas, ateliês e prática privada (AATA, 2003)
A arteterapia baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na atividade artística e terapêutica é enriquecedor da qualidade de vida das pessoas. Arteterapia é o uso terapêutico da atividade artística no contexto de uma relação profissional por pessoas que experienciam doenças, traumas ou dificuldades na vida, assim como por pessoas que buscam desenvolvimento pessoal. Por meio do criar em arte e do refletir sobre os processos e trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar sua auto-estima, lidar melhor com sintomas, estresse e experiências traumáticas, desenvolver recursos físicos, cognitivos e emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer artístico.

De acordo com a American Association of Art Therapy (Associação Americana de Arteterapia)

A Arteterapia

A Arteterapia distingue-se como método de tratamento para o desenvolvimento pessoal, integrando no contexto psicoterapêutico mediadores artísticos. Originando uma relação terapêutica na interação entre o sujeito (criador), o objeto de arte (criação) e o terapeuta (receptor).
O recurso à imaginação, ao simbolismo e as metáforas enriquecem e incrementam o processo terapêutico facilitando a comunicação, a reorganização das emoções, a expressão significativa, e o autoconhecimento, libertando a capacidade de pensar e a criatividade.